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porInterfix

Qual o risco de autuação do fisco em vendas interestaduais para logistas do Estado de SP?

Com as vendas pela internet é comum a venda de mercadorias para clientes localizados em outros estados.

Esse tipo de operação, denominada “venda interestadual”, tem alíquotas diferentes para os estados de todo o Brasil.

Os estados Norte, Nordeste e Espírito Santo sofrem uma alíquota de 7%. Região Sul e Sudeste (exceto Espírito Santo) tem alíquota de 12% e quando o produto for importado, seja essa importação direta ou indireta, a alíquota vai para 4%.

Segundo o Regulamento do ICMS do Estado de São Paulo, a venda poderá ser presumida como uma operação interna quando o contribuinte não comprovar a saída da mercadora para outro estado.

Como funciona a regra da autuação: por exemplo, uma loja paulistana que vende roupas de animais de estimação para Curitiba, paga uma alíquota de ICMS de 12% (via de regra), ou de 4% (caso fosse um produto importado). Caso a loja não consiga comprovar a saída da mercadoria para o fisco, a venda é julgada como uma operação interna, e a empresa além de ser autuada a pagar a diferença do imposto com juros e multa, ficara sujeita a penalidade de 50% do valor do imposto.

Recentemente foi pacificado o entendimento pelo STF de que as empresas só podem ser autuadas quando as mercadorias não tiverem cruzado a fronteira, e o fisco comprovar má-fé do vendedor.

Na maioria das vezes isso acontece quando a loja vende a mercadoria para os outros estados com a “cláusula FOB” no frete. Ou seja, deixa claro que o comprador se compromete a retirar a mercadoria e levar ao destino final.

É o famoso jeitinho brasileiro. Ilegal. Que sai caro.

Para maiores informações consulte sempre um advogado tributarista. E acima de tudo, aja corretamente, de acordo com as leis.

porInterfix

Geolocalização no Smartphone é ferramenta para estratégia de marketing

Uma pesquisa realizada pelo IBGE mostrou que 92,3% dos brasileiros usam o smartphone como principal meio de conexão à internet. A facilidade de acesso a todo tipo de informação em qualquer lugar que esteja e a qualquer hora do dia ou da noite, fez com que o consumidor brasileiro se tornasse cada vez menos disposto a esperar e, principalmente, a perder tempo.

Se ele era exigente e imediatista nas buscas realizas pelo Google, agora ele está ainda mais impaciente. Dados internos do Google mostraram que as buscas usando o termo “perto de mim” cresceram 75% em 2017. Outro exemplo são as pesquisas por “bares perto de mim”, que aumentaram em 12.800%, e “restaurantes próximos de mim” foi procurado 210% a mais em 2017 do que em 2016.

Ou seja, não basta mais ser “para já” ou “a minha cara”, tem que estar próximo de onde ele mora e/ou trabalha.

Com isso, a geolocalização se tornou uma importante estratégia para as campanhas de marketing digital, melhorando os resultados das ações realizadas. Mas afinal de contas, o que é geolocalização?

Geolocalização

A geolocalização é a capacidade de identificar a localização de um dispositivo móvel. Essa funcionalidade se tornou popular, graças a acessibilidade dos smartphones. Esses aparelhos utilizam o GPS integrado para enviar informações de localização para aplicativos e sites.

Como a geolocalização influencia as campanhas de marketing

Segundo um relatório da GSMA – entidade que representa operadoras móveis do mundo todo – o Brasil possui cerca de 170 milhões de smartphones conectados à internet sem fio. Esse importante eletrônico, é um item indispensável na vida de grande parte da população.

E a maioria desses smartphones andam o dia inteiro com o GPS ligado. Dessa forma, é possível saber quais são os locais que as pessoas frequentam diariamente. Essa informação revela importantes detalhes sobre desejos, necessidades, hábitos e rotina dos consumidores.

Dessa forma, a geolocalização fornecida pelos smartphones é uma solução extremamente eficaz para conhecer melhor o contexto em que o consumidor está inserido e suas preferências.

Além disso, com a geolocalização, você pode criar campanhas que atinjam pessoas que estejam próximas ao seu negócio, otimizando sua performance. Por exemplo, um cliente que entra em uma loja física com o GPS do smartphone ligado, poderia receber no futuro anúncios da loja dentro da rede social. Bacana, não é mesmo?

Mostrar ao consumidor que o que ele quer e/ou precisa está a poucos metros de distância, no momento que ele estiver usando o smartphone, é uma ótima forma de apresentar uma marca sem fazê-la parecer intrusiva. Além de aumentar as chances de fechamento de uma compra.

E isso foi comprovado por dados internos do Google, que mostraram que os smartphones simplificam muito o processo de decisão. E, uma vez decididas, as pessoas não querem esperar.

Encontrar o que se precisa perto de onde se está, significa suprir essa necessidade mais rapidamente, seja ela sair para jantar, tomar um drink ou pedir comida em casa.

Conclusão

O mercado tem tentado entender cada vez mais o seu cliente, para criar campanhas que irão impactá-lo de forma mais rápida e eficiente. Como o smartphone se tornou indispensável na vida das pessoas, utilizar as informações disponibilizadas pelo GPS dos smartphones nas campanhas de marketing da sua empresa, pode ser uma interessante forma de capturar a atenção dos usuários e transformá-los em cliente.

O grande segredo para ter uma boa performance está na união de dados com uma diferenciada experiências. E a geolocalização dos smartphones é uma ferramenta muito interessante, para o levantamento de dados.

Mas tome cuidado! Nem sempre o momento ideal para impactar um consumidor está vinculado ao local ou à proximidade dele a um negócio. Muitas vezes é mais importante escolher o momento do impacto e não simplesmente um local onde elas serão impactadas. É preciso saber em qual etapa do funil de venda ele se encontra, para que a sua campanha não seja rejeitada ou considerada invasiva.

Para isso, conte com o suporte de uma agência Premier Google Partner Stars, que lhe confere um acesso avançado em todas as estratégias de marketing digital, inclusive as otimizações por geolocalização.~

Texto original: MGAPress, para Revista Exame, em abril de 2018